Barra: Filho do Vereador Sabido perde luta contra câncer

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. 
Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;
e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente... (João 11:25-26)

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É com pesar que anunciamos o falecimento do Ryan, filho do Vereador Irandi Alves popular ''sabido de pato'', ocorrido nessa segunda feira dia (6). Segundo informações o garoto vinha lutando contra um câncer na garganta. 

Ano passado o Vereador Sabido passou a maior parte do seu tempo na sua campanha eleitoral cuidado do Ryan em Salvador. E se emocionou na solenidade de posse em 2017  ao falar da luta do problema do seu filho. 

Foto reprodução / Whatsapp

Quero expressar meus profundos sentimentos pela triste perda que você está enfrentando. A morte de um filho é contrária à ordem natural das coisas e nunca deveria acontecer antes da partida dos pais. Mas esta vida é definitivamente imprevisível e algumas tragédias acabam por nos trazer grandes desgostos.

É difícil encontrar palavras que possam confortar você neste momento de aflição. Por isso, apenas peço que seja forte, que se mantenha firme apesar da tristeza e que lute pela sua vida assim como sempre pelo bem-estar do seu filho.  

Direção TV interativa da Barra


Câncer é a doença que mata mais crianças e adolescentes

Especialista afirma que câncer infantojuvenil é a doença responsável pelo maior número de mortes de crianças acima de 4 anos no Brasil
O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), Renato Melaragno, informou que o câncer infantojuvenil é a doença responsável pelo maior número de mortes de crianças acima de 4 anos no Brasil.
Quando se incluem outras causas de mortes, que não apenas doenças, o câncer perde apenas para a violência urbana e os acidentes. Durante o debate sobre o tema na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), ele também chamou a atenção para a falta de assistência às crianças e adolescentes doentes de câncer.
– No Brasil, não atingimos a sobrevida que já existe em outras partes do mundo, que é de 75% a 80% dos pacientes. Estamos na faixa de 50% a 60% de cura, o que é baixo – analisou o expositor, apontando como principal problema a falta de recursos públicos para os tratamentos.
Segundo Melaragno, a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), com valores muito baixos de pagamento aos profissionais e às clínicas, acaba gerando ônus para as famílias e instituições privadas que cuidam dos doentes.
Dez mil crianças e adolescentes acima de quatro anos morrem de câncer anualmente no Brasil, número que poderia ser bem menor se o governo ampliasse os recursos destinados à compra de medicamentos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberasse o uso de novas drogas
O presidente da Sobope contou que cada criança em tratamento pode custar de R$ 3 mil até R$ 12 mil por mês, mas o SUS paga no máximo R$ 1,2 mil. Melaragno garantiu que não existe falta de competência ou atualização dos médicos brasileiros especializados em oncologia.
O especialista citou ainda dificuldades que crianças carentes ou mesmo da classe média têm em obter medicamentos de ponta e que já são utilizados no restante do mundo para o tratamento do câncer. Para o médico, o acesso aos remédios mais eficazes deve ser democratizado, por intermédio do Poder Público.
– Precisamos saber se não há dinheiro ou se não há prioridade – observou, acusando o governo de "jogar a responsabilidade" para casas de apoio e instituições não governamentais que atuam no setor.
O presidente da Sobope relatou encontro recente com o ministro da Saúde, no qual José Gomes Temporão teria afirmado que as dificuldades de financiar medicamentos para tratar pessoas com câncer permanecerão até que seja regulamentada a Emenda 29, que destina mais recursos à saúde.
Melaragno fez referência ao medicamento usado pela ex-ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que passou por tratamento contra um linfoma.
– Por acaso a ministra pertence a uma casta superior? – questionou ele, afirmando que o medicamento recebido pela ministra custa R$ 5 mil, não sendo, portanto, fornecido pelo SUS. Ele também criticou a Anvisa por não liberar remédios e exames já aprovados no exterior.
"Índice de cura é baixo"
A presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), lembrou que, na Europa e nos Estados Unidos, o índice de cura do câncer em crianças é de 77%, contra 50% a 60% no Brasil. Ela chamou a atenção dos presentes para  a informação de Renato Melaragno, de que o câncer infantojuvenil está em terceiro lugar entre as maiores causas de morte de crianças acima de 4 anos no Brasi, atrás apenas da violência urbana e dos acidentes.
Ainda sobre o relato de Melaragno a respeito da falta de medicamentos adequados no sistema público de saúde, o senador Flávio Arns (PSDB-PR) considerou a denúncia grave e solicitou maior detalhamento das informações, para que a comissão possa adotar uma posição e, se necessário, recorrer ao Ministério Público Federal.
O superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, elogiou o trabalho que vem sendo feito pelas casas de apoio, em parceria com a Sobope, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e outras instituições que atuam na área. Ele destacou ainda ações de diagnóstico precoce do câncer infantil, realizadas por meio do programa Saúde da Família. As ações, frisou Neves, foram iniciadas em 2008 em São Paulo, a partir de 18 projetos-piloto.
Francisco Neves destacou ainda o trabalho de assistência psicossocial integrado à pediatria oncológica, realizado pelas casas de apoio por meio de trabalho voluntário. As casas de apoio, disse, oferecem aconchego, hospedagem, alimentação e transporte gratuito às famílias oriundas de outras regiões que se deslocam ao Sudeste para tratamento das ­crianças.
Ele informou que o instituto destina às instituições que atendem crianças com câncer os cerca de R$ 12 milhões arrecadados no McDia Feliz – evento realizado anualmente pelas lanchonetes McDonald's, com o propósito de arrecadar recursos para apoiar ações de combate ao câncer infantojuvenil.
Os participantes da audiência ressaltaram a importância do diagnóstico precoce para que a cura aconteça sem sequelas. No entanto, observaram que nem todos os brasileiros têm acesso aos exames e tratamento na fase inicial da doença.
“Câncer é democrático”
O representante da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc), Rilder Flávio de Paiva Campos, enfatizou que a doença atinge todas as classes sociais e faixas etárias.
Ele observou que a sociedade desempenha importante papel, em complemento às atividades do Estado, quanto ao diagnóstico e tratamento das crianças e adolescentes, ajudando ainda no apoio às famílias. Em sua avaliação, a contribuição do Legislativo é fundamental para que a criança, especialmente a carente, possa se tratar e, simultaneamente, participar de outros processos da vida ­cotidiana.
– Precisamos dividir essa responsabilidade. A sociedade civil, ao longo dos anos, tem conduzido esse processo da criança carente com câncer e vem fazendo a diferença. Esse fardo é pesado, é pesado pela dor e pelo dia a dia que é difícil – disse Rilder Campos, ao ressaltar que, em muitas situações, as instituições atuam de forma a evitar que a criança morra de fome antes de começar o tratamento.
Já a médica pediatra e sanitarista Maria Tereza Fonseca da Costa, representante do Instituto Nacional de Câncer (Inca), defendeu a organização de uma rede de oncologia para enfrentar novos desafios. Ela destacou que o governo tem implementado políticas contra o câncer infantojuvenil, mesmo sendo pequeno o percentual de crianças afetadas pela doença em relação à incidência de câncer em outras faixas etárias. A médica afirmou que, apesar das críticas, o SUS é o maior financiador do tratamento das crianças com câncer.
Embora não haja informação precisa sobre os índices de cura em cada região do país, observou Maria Tereza da Costa, as regiões Sudeste e Sul devem apresentar melhores resultados porque essas regiões concentram os recursos destinados ao cuidado dos doentes.
– Ainda há uma oferta desigual de acesso a tratamento em determinados locais do país, o que 
representa desigualdades de sobrevida. Da qualidade do diagnóstico depende o sucesso do tratamento – ressaltou.


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Barra: Filho do Vereador Sabido perde luta contra câncer Barra: Filho do Vereador Sabido perde luta contra câncer Reviewed by Redação - Central de Comunicação on 23:16:00 Rating: 5

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