Governo baiano abate 300 jumentos para conter acidentes
Antes dos animais serem sacrificados, são encaminhados a uma propriedade para realização de exames clínico e laboratorial (Foto: Divulgação)
Matar jumentos. Essa foi a atitude radical tomada pelo governo da Bahia em relação aos animais apreendidos nas rodovias do Estado. Desde a última segunda-feira (11), mais de 300 já foram abatidos. Segundo o UOL, pelo menos 2.000 ainda terão o mesmo destino, até o final deste ano.
O objetivo da iniciativa é frear os acidentes causados pelos animais nas pistas. No entanto, o governo baiano afirma não possuir estatísticas sobre os números de acidentes ocasionados pelos bichos.
O abate vem sendo feito por um matadouro da cidade de Miguel Calmon e é alvo de representação no Ministério Público Estadual por supostas irregularidades no serviço. Já o governo estadual afirma que o matadouro trabalha dentro da legalidade.
Segundo a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), "a atividade contou com a inspeção de cinco médicos veterinários da Adab [Agência de Defesa Agropecuária da Bahia], que garantiram o cumprimento de todas as exigências higiênico-sanitárias e de bem-estar animal".
Ainda conforme aponta a Seagri, antes dos animais serem sacrificados, são encaminhados a uma propriedade para realização de exames clínico e laboratorial. O couro será vendido aos chineses, e a carne alimentará animais do zoológico de Salvador e o restante transformado em ração animal.
Somente são abatidos os jumentos que pesem, no mínimo, 100 quilos, diz o órgão. O procedimento é semelhante ao realizado com bovinos. A ação é realizada com base na Portaria Estadual nº 255/2016, que define os critérios para o abate de equídeos na Bahia.
"O estabelecimento que está realizando os abates encontra-se dotado de instalações, equipamentos e utensílios adequados para este fim, e também para manipulação, acondicionamento e conservação, permitindo a segregação em câmaras frias exclusivas para este tipo de atividade", indica a Seagri.
O diretor-geral da Adab, Marco Vargas, destaca que a portaria do governo baiano é clara e impede que a carne de jegue seja usada para o consumo humano, "considerando que o consumo de carne de equídeos não faz parte da nossa cultura, além de existir legislação que proíbe o abate para esta finalidade".
Para o secretário da agricultura, Vítor Bonfim, "a regulamentação do abate garante a abertura de novos mercados, com foco na exportação de pele para a China, e promove um efeito amenizador, de forma humanitária e ética, no problema histórico dos animais errantes que, além de provocar acidentes em rodovias, servem como agentes disseminadores de doenças infecciosas e zoonoses".
O objetivo da iniciativa é frear os acidentes causados pelos animais nas pistas. No entanto, o governo baiano afirma não possuir estatísticas sobre os números de acidentes ocasionados pelos bichos.
O abate vem sendo feito por um matadouro da cidade de Miguel Calmon e é alvo de representação no Ministério Público Estadual por supostas irregularidades no serviço. Já o governo estadual afirma que o matadouro trabalha dentro da legalidade.
Segundo a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), "a atividade contou com a inspeção de cinco médicos veterinários da Adab [Agência de Defesa Agropecuária da Bahia], que garantiram o cumprimento de todas as exigências higiênico-sanitárias e de bem-estar animal".
Ainda conforme aponta a Seagri, antes dos animais serem sacrificados, são encaminhados a uma propriedade para realização de exames clínico e laboratorial. O couro será vendido aos chineses, e a carne alimentará animais do zoológico de Salvador e o restante transformado em ração animal.
Somente são abatidos os jumentos que pesem, no mínimo, 100 quilos, diz o órgão. O procedimento é semelhante ao realizado com bovinos. A ação é realizada com base na Portaria Estadual nº 255/2016, que define os critérios para o abate de equídeos na Bahia.
"O estabelecimento que está realizando os abates encontra-se dotado de instalações, equipamentos e utensílios adequados para este fim, e também para manipulação, acondicionamento e conservação, permitindo a segregação em câmaras frias exclusivas para este tipo de atividade", indica a Seagri.
O diretor-geral da Adab, Marco Vargas, destaca que a portaria do governo baiano é clara e impede que a carne de jegue seja usada para o consumo humano, "considerando que o consumo de carne de equídeos não faz parte da nossa cultura, além de existir legislação que proíbe o abate para esta finalidade".
Para o secretário da agricultura, Vítor Bonfim, "a regulamentação do abate garante a abertura de novos mercados, com foco na exportação de pele para a China, e promove um efeito amenizador, de forma humanitária e ética, no problema histórico dos animais errantes que, além de provocar acidentes em rodovias, servem como agentes disseminadores de doenças infecciosas e zoonoses".
Fonte:noticiasaominuto
Governo baiano abate 300 jumentos para conter acidentes
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