Brejeiro da Barra: O sofrimento de um povo esquecido - Parte I
No oeste da Bahia, em algumas comunidades da cidade de Barra do Rio Grande, pessoas vivem como seus antepassados do século XVIII (18), em casas de palha e esquecidos pela sociedade, nos famosos brejos da Barra, onde residem mais de 19 mil pessoas. Uma das comunidades que também sofre com esse problema é o brejo da Mutuca.
Muitas famílias esquecidas, sem perspectiva de vida, estado de calamidade pura, pessoas que sonham e lutam pela vida. Ainda existem Brejos sem energia elétrica, sem infraestrutura adequada.
O brejeiro vem sofrendo, aquém a qualidade de vida que os outros Estados brasileiros possuem. Extremamente comovente, e o que foi feito? nada. As escolas totalmente desassistidas de infraestrutura, alguns brejos sem transporte, dignidade. As crianças são transportadas para a escola em um veículo a gás e é muito quente, sem nenhuma condição de de trafegar, e as vezes o quebra na estrada, diz moradores.
As péssimas estradas de alguns brejos é a causadora do atraso no escoamento da produção dos pequenos agricultores. Segundo informações, o governo municipal já possuem a verba para dar continuidade da estrada e das casas do programa do governo, más faz 88 anos e que até o presente momento nada foi feito.
Todos vivem em péssimas condições em casas de palhas, correndo correndo risco de incêndios como já aconteceu. Por falta de estrada pessoas não conseguem ter socorro á tempo, enquanto a cidade está cada vez mais crescendo, a papulação rural está esquecida. Alguns brejos são principais responsáveis no abastecimento da cidade com seus produtos produzidos por eles como: farinha, água ardente, rapadura, óleo de buriti e outros.
Por Fillis Ferreira (Nação Barrense) - Fotos: Gilvânia (Vania)
Brejeiro da Barra: O sofrimento de um povo esquecido - Parte I
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